A beleza possível e real vêm impulsionando cada vez mais as principais tendências da sustentabilidade no mercado de cosméticos
Em tempos de revisitar hábitos, nada mais questionado do que o consumo exacerbado. Assim como na B-Beauty, que sugere o fim de uma rotina com passos e produtos infinitos, a indústria de beleza também tem se reinventado para se adaptar às necessidades dos consumidores e do meio-ambiente. Aquecimento global, poluição e escassez de recursos naturais renováveis são, mais do que nunca, fatores de decisão na idealização, fabricação, venda e consumo de produtos de beleza, que deixam de trazer promessas inalcançáveis e transformadoras para serem aliados na busca por uma beleza holística e possível. A seguir, conheça algumas das principais tendências desse universo.
Menos é mais
A ordem, agora, é ter um nécessaire compacto e multifuncional. Na maquiagem, um único bastão, por exemplo, pode ser usado como sombra, blush e batom.
Já no skincare, considere texturas e fórmulas tecnológicas que tratam a pele do corpo e do rosto, os fios, as cutículas e até os lábios. A pedida é, em fórmulas igualmente simples, ter itens multifuncionais que facilitem a rotina de cuidados e que possam ser usados até a última gota.
Aproveitamento máximo
Depois da febre dos refis, que passaram a ser prática default quando se trata de beleza sustentável, é chegada a hora dos produtos sólidos. Shampoos, maquiagens e os mais variados itens já podem ser encontrados em versões 100% sólidas. O motivo? O aproveitamento completo do produto que, por não necessitar de frascos, permite ainda a minimização da geração de resíduos dentro da rotina de beleza
De olho nos resíduos
Na mesma toada do item acima, surge outra preocupação: a de resíduos e ingredientes biodegradáveis. Isso porque, para além do lixo de embalagens e frascos, é preciso considerar que tudo o que usamos vai, literalmente, pelo ralo e retorna para a natureza.
Por isso, ingredientes e materiais que se decomponham naturalmente viraram outra palavra de ordem quando o assunto é sustentabilidade. Aqui, vale pensar em todos os aspectos: desde as micropartículas que compõem aquele seu esfoliante queridinho até a caixinha que leva o shampoo em barra até você.
Ciclo completo
Tanto quanto as promessas de determinado produto, importa também a origem dele. De uns tempos para cá e muito impulsionado pela gen-Z, cada vez mais os consumidores querem saber quem fez o produto que ele está usando e como.
De olho na cadeia de produção, importam a origem dos ingredientes, o tipo de produção e, também, iniciativas adotadas com o lucro da venda daquela marca. Afinal, nunca é só um creme.