Pesquisa aponta que o uso de comandos de voz cresceu 47% entre os brasileiros durante a pandemia.

Há algum tempo, as gigantes de tecnologia têm investido em assistentes virtuais. A Apple, popularizou este tipo de tecnologia em 2011 quando lançou a Siri, sua inteligência artificial que auxilia os usuários do sistema IOS. Em 2014, a Microsoft anunciou a Cortana, assistente virtual para os usuários do Windows, e a Amazon lançou a famosa Alexa. Outra gigante que entrou no mercado foi a Google que em 2018 implementou no sistema Android o Google Assistente.

Ao longo dos anos, as empresas investem no aprimoramento dos assistentes, melhorando a inteligência artificial por trás de seu funcionamento, deixando-os mais atrativos e úteis. Eis que então eles podem ser utilizados não só para auxiliar em questões e dúvidas dos usuários ou a realizar tarefas como fazer uma ligação, uma pesquisa ou enviar uma mensagem através dos smartphones, eles agora podem ajudar em casa.

De ações simples a comandos de voz para ligar a luz

Surgem então gadgets dedicados a “abrigar” esses assistentes, como os smart speakers ou alto falantes inteligentes. Com essa evolução, os assistentes passam a interagir mais e melhor com os usuários através da voz, além de conseguir se conectar com outros dispositivos “inteligentes” como smart tvs, eletrodomésticos e até mesmo lâmpadas.

No Brasil, de acordo com uma pesquisa da consultoria Statista, 11% dos lares brasileiros terão um aparelho com assistente por voz. Ainda segundo o estudo, o mercado brasileiro de smart speakers e gadgets inteligentes tem um potencial para crescer 23% até 2025.

Um reflexo desse potencial do mercado brasileiro é o investimento realizado por grandes empresas como a Amazon e o Google, que já em 2019, lançaram, respectivamente, a Linha Echo (Alexa) e o Google Nest falando português.

“No Brasil, a Alexa é brasileira. Construímos uma experiência totalmente nova, que honra o idioma e a cultura únicos do Brasil, permitindo que os consumidores simplesmente peçam para tocar uma música, ouvir as notícias e ter informações sobre o clima, controlar sua casa inteligente e muito mais. Trabalhamos arduamente para criar uma Alexa brasileira e acreditamos que nossos clientes vão amar”, disse Toni Reid, Vice-Presidente da Amazon Alexa, no comunicado de lançamento feito pela empresa.

Assistentes se popularizam na pandemia

Um estudo realizado pela consultoria de data Science Ilumeo, durante a pandemia, o uso de dispositivos com comandos de voz aumentou 47% entre os brasileiros. A pesquisa, realizada com cerca de 1.100 brasileiros, mostrou, ainda, que 52% dos entrevistados percebem um valor agregado a aparelhos que disponibilizam esse tipo de tecnologia e até estariam dispostos a pagar mais por ela.

Quando questionados sobre as marcas que associam ao termo “assistentes de voz” o Google foi a mais citada como “Lembrança Total” por 72%, seguida pela Apple com 45%. Em terceiro lugar, com 25% a Amazon/Alexa, seguida da Microsoft, com 13%, e Samsung, com 11% das lembranças.

Sobre aparelhos para o lar que gostariam de fazer o controle através de comandos de voz, os mais citados foram aparelhos de iluminação doméstica, com 68% de menções, seguidos de ar-condicionado/ventilador (64%), eletrodomésticos de cozinha (63%), chuveiros e torneiras (54%) e compras para casa (50%).

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