Camilla Carvalho, Diretora Comercial e de Comunicação da GAEL, explica como a criatividade brasileira virou o diferencial competitivo no palco global. A Hibridização Estratégica transforma a autenticidade local em ativo geopolítico e de reputação para CMOs.
O cenário pós-COP 30 deixou uma lição clara: para atuar no mercado global, não basta apenas replicar padrões; é preciso exportar uma narrativa autêntica. A pauta climática, por exemplo, é inegavelmente global, mas o modo como o Brasil a aborda (com sua diversidade, soft power e criatividade única, nosso popular “molho”) se torna um diferencial competitivo inegociável.
Essa é a essência da Hibridização Nacional + Internacional. O insight que move a comunicação moderna é que a criatividade brasileira quando aplicada a pautas globais resulta em um impacto que transcende fronteiras. Não se trata apenas de ser eficiente, mas de ser memorável e relevante.

Os CMOs de hoje enfrentam uma tensão constante: como garantir posicionamento global e escala de impacto sem perder a autenticidade e o sotaque local que engajam o consumidor? O público global está saturado de mensagens genéricas; ele busca a verdade, o toque humano e cultural que só uma produção enraizada pode oferecer.
Para a GAEL, a internacionalização não significa “sair do Brasil” para montar escritórios tradicionais. Nossa estratégia é justamente o oposto: levar o Brasil de maneira estratégica. Isso significa exportar nossa metodologia criativa — aquela que une a paixão e a capacidade de improviso com o rigor de execução exigido pelos mercados maduros.

O evento, nesse contexto, é o veículo perfeito. Ele funciona como uma plataforma de exportação cultural, transformando a experiência brasileira em um ativo que posiciona marcas com coerência e relevância em qualquer lugar do mundo. Ao atuar como um hub criativo, a GAEL garante que a marca tenha voz global, mas com a alma e o impacto que só o Brasil pode oferecer.
O futuro da comunicação está neste híbrido estratégico: global em aspiração, brasileiro em essência. É hora de usar nossa criatividade como principal ferramenta diplomática e comercial.