Promovido pela GAEL e Menos 1 Lixo, o Festival Coletivo tem sua edição inaugural na COP30. O evento reúne grandes nomes em painéis voltados à busca de soluções de regeneração social e ambiental.

Em meio às discussões globais da COP30 em Belém do Pará, a GAEL e o Menos 1 Lixo (a mais influente plataforma de conteúdo sobre sustentabilidade no país e parceira do grupo GAEL) promovem a primeira edição do Festival Coletivo, que acontecerá de 06 a 21 de novembro como parte da programação oficial da Casa Brasil COP30. O evento, com acesso livre, se posiciona como um espaço estratégico de encontros e trocas, reunindo importantes vozes da floresta, ciência, arte, negócios e sociedade civil para debater soluções e caminhos de regeneração social, ambiental e cultural.
Para garantir o alcance a uma audiência ampliada, desde o público geral até executivos e gestores de outras regiões, toda a programação será transmitida ao vivo no canal do YouTube do Menos 1 Lixo.
Com curadoria de Wagner Andrade, Fe Cortez e Karla Braga, o Festival Coletivo busca ativamente inspirar e empoderar o público como agentes de transformação, indo além do debate sobre metas climáticas para focar nas raízes profundas das crises e na construção de um futuro regenerativo.

“O Festival Coletivo é um espaço para potencializar transformações através de relações humanas. Acreditamos que ao disseminar conhecimento e também novas experiências e perspectivas, é possível estimular um debate que se transformará em ações. O festival será anual e em 2026 está confirmada uma edição em São Paulo”, indica Wagner Andrade, CEO do Menos 1 Lixo e curador do festival.
Destaques da Agenda de Painéis
A agenda de painéis do Festival Coletivo se destaca pela presença de nomes de peso nacional e internacional, garantindo um diálogo multidisciplinar de alto nível. Entre os confirmados, estão o ativista global Paul Watson, fundador da Sea Shepherd Conservation Society, e a filósofa e professora Lucia Helena Galvão Maya, da organização Nova Acrópole, que trarão perspectivas éticas e de conservação. O evento também contará com lideranças em economia de impacto, como Juliana Schurmann, CEO da Impact Coalition Institute, e a sul-africana Thobile Chittenden, co-líder da Wellbeing Economy Alliance, enriquecendo o debate sobre novos modelos econômicos.

A programação valoriza a diversidade e o conhecimento prático. O público terá contato com a experiência de Maurício Pestana, presidente do Fórum Brasil Diverso, que abordará questões de inclusão e justiça social. O Festival Coletivo também abre espaço para importantes vozes da Amazônia, trazendo para o centro do debate figuras como Vanuza do Abacatal, líder quilombola, Ingrid Teles, CEO da Ver-o-Fruto, focada em bioeconomia, e Nanda Baniwa, a primeira atleta profissional indígena de canoagem.
10 Eixos Regenerativos
O conteúdo do festival foi meticulosamente organizado em 10 Eixos Regenerativos, baseados nos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. A agenda inclui painéis diários com temas cruciais para o setor corporativo e a sociedade:
- Vitalidade – Bem-estar, saúde integral e o corpo-território.
- Educação – Educar para transformar.
- Visão – Inovar para servir à vida.
- Humanidade – Justiça social como pilar da transição.
- Alteridade – Incluir não é suficiente: é preciso descentralizar.
- Terra – Cuidar dos ecossistemas é cuidar de tudo.
- Unidade – Pacto social, confiança e governança.
- Clima – Emergência climática é agora.
- Finanças – O dinheiro precisa mudar de rota.
- Semente – Proteção da infância e futuro regenerativo.
Exposição “Povos Amazônicos”
Além da robusta agenda de painéis e debates, o Festival Coletivo oferece aos visitantes uma profunda imersão cultural por meio da exposição “Povos Amazônicos”. A mostra é assinada por Renato Soares, fotógrafo e documentarista mineiro com mais de 30 anos dedicados a registrar os povos originários da Amazônia e suas ricas expressões culturais.
A exposição transcende a simples galeria de imagens, propondo uma experiência imersiva e multissensorial, com um ambiente projetado para simular uma floresta, com a inclusão de sons e cantos indígenas, aromas e iluminação especial, transportando o público para o coração da Amazônia. A exibição conta com 50 fotografias que retratam tribos como os Yanomami, Yawalapiti, Kamayurá, Kuikuro, Kalapalo, Kaiapó, Tuyuka e Waurá.

O projeto do Festival Coletivo é uma realização viabilizada por meio recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet. O patrocínio máster fica por conta da Novelis, líder mundial em laminação e reciclagem de alumínio, que reforça seu compromisso com a sustentabilidade ao associar sua marca a um evento de debate climático crucial.
Para garantir sua participação nos painéis, o ingresso digital gratuito deve ser retirado com antecedência. A emissão pode ser feita de duas formas: através do site oficial do evento (com redirecionamento automático para a plataforma de ingressos), ou utilizando o aplicativo 4.events, disponível para dispositivos iOS e Android.
Confira todos os painéis do Festival Coletivo:
06/11 – quinta-feira
18h – “Floresta de mulheres e vozes: guardiãs do futuro climático”
07/11 – sexta-feira
16h – “Histórias para se contar ao redor do fogo” – Renato Soares, fotógrafo e documentarista, e lideranças indígenas
09/11 – domingo
16h – “Águas que ensinam: rios e oceano como caminho de regeneração” – Antonia Mascarenhas, Diretora Global de Educação da Parley for the Oceans; Nanda Baniwa, atleta profissional indígena de Canoagem

18h – “Educação que Regenera: aprendizados vivos da floresta ao mundo” – Roberta Pantoja, orientadora educacional da Escola Bosque; Izolena Garrido, professora, artesã e líder comunitária da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Rio Negro; Pedro Mota, coordenador a área de Pesquisa do Instituto COJOVEM; João do Clima, jovem ativista ambiental de 15 anos da Ilha de Caratateua, em Belém.
10/11 – segunda-feira
16h – “Produzir, usar, recomeçar: o futuro em ciclo” – Elizabeth Shie, head regional de Projetos Estratégicos da Novelis América do Sul; Ingrid Teles, fundadora e CEO da Ver-o-Fruto; Wagner Andrade, CEO da Menos 1 Lixo
14/11 – sexta-feira
16h – “Ética da Vida – Saúde como ecossistema planetário” – Paul Watson, fundador da Sea Shepherd Conservation Society; Lucia Helena Galvão Maya, filósofa e professora da organização Nova Acrópole; Fe Cortez, fundadora da Menos 1 Lixo.
18h – “O poder do indivíduo na regeneração planetária: do micro ao macro” – Lançamento do livro “Menos 1 Lixo para uma vida mais sustentável” – Fe Cortez, fundadora do Menos 1 Lixo; Wagner Andrade, CEO do Menos 1 Lixo; e Lucio Vicente, diretor geral do Instituto Akatu.

15/11 – sábado
18h – “Ações Coletivas que aceleram a geração de negócios e impacto positivo” – Bénédicte Peilon, especialista em sustentabilidade e governança corporativa da NATIVA; Thobile Chittenden, co-líder da Wellbeing Economy Alliance; Stella Moisan; gerente executiva do Centro de Pesquisas Avançadas da Universidade Católica do Maule (Chile); Juliana Schurmann, CEO da Impact Coalition Institute
17/11 – segunda-feira
18h – “Transição para quem? Raça, consumo e justiça climática no Brasil real” – Mauricio Pestana, CEO e fundador do Fórum Brasil Diverso; Vanuza do Abacatal, líder quilombola; Gabriel Conrado, mestre em Ciência Política e ativista digital; e Zelia Amador, Fundadora do Centro de Estudos e de Defesa do Negro no Pará

18/11 – terça-feira
16h – “Juventudes como sementes de mudança” – Marcele Oliveira, Jovem Campeã Climática da COP30, fundadora da coalizão O Clima é de Mudança e diretora do Perifalab; Karla Braga, fundadora e diretora executiva da COJOVEM, embaixadora Jovem da ONU; Irlan Paixão, liderança da COJOVEM, transativista para questões climáticas; Ana Luiza Luz, quilombola do Maranhão e liderança da COJOVEM
20/11 – quinta-feira
16h – “O dinheiro que volta pra floresta: finanças regenerativas para uma transição justa”